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Qual é a melhor abordagem? A que cuida de forma ética e humana

  • Foto do escritor: Lilian Araujo
    Lilian Araujo
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 6 dias




A escolha da abordagem terapêutica vai muito além de uma questão técnica. Ela reflete a visão de mundo do psicólogo: como esse profissional compreende o ser humano, suas relações e seus modos de existir. Isso não quer dizer que há uma abordagem psicológica mais certa ou errada, mas sim diferentes formas de olhar e acolher as questões emocionais de quem chega para a terapia.


Cada linha teórica da psicologia oferece uma compreensão própria de como nos desenvolvemos, de como somos afetados pelas experiências que vivemos, sejam elas conscientes ou inconscientes, reforçadas por repetições ou moldadas pelas relações. É essa visão que fundamenta os recursos terapêuticos, técnicas de psicoterapia, estratégias de enfrentamento e o manejo clínico de cada profissional.


Apesar das diferenças, há algo que atravessa todas as abordagens: a escuta ativa e a empatia na terapia. São pilares inegociáveis na prática clínica em psicologia. Estar presente, escutar com genuíno interesse e olhar para o outro sem julgamentos são movimentos essenciais, independentemente da abordagem escolhida.


Outro ponto que pode variar conforme a abordagem é o papel do paciente na psicoterapia. Em algumas linhas, espera-se uma postura mais ativa; em outras, um posicionamento inicialmente mais receptivo. Mas, mais do que isso, é essencial que a pessoa que busca atendimento psicológico se sinta confortável com esse lugar que lhe é oferecido. O vínculo terapêutico e a confiança são construídos a partir desse encontro, nesse espaço que chamamos de setting terapêutico um lugar seguro, sigiloso e acolhedor, onde é possível se expressar com liberdade.


A reflexão sobre si mesmo também é uma das grandes chaves do processo terapêutico. Compreender como se funciona, como se posiciona no mundo e nas relações, pode abrir caminhos para escolhas mais conscientes e formas de agir mais saudáveis. É nesse percurso que a psicoterapia atua: como um espaço de autoconhecimento, crescimento pessoal e transformação emocional.


Independentemente da abordagem, o compromisso ético do psicólogo permanece o mesmo. Segundo o nosso Código de Ética Profissional, é nossa missão promover saúde mental e qualidade de vida, tanto individual quanto coletivamente, e atuar pela eliminação de qualquer forma de negligência, violência, discriminação ou opressão.


Cada abordagem é um caminho. Mas todas têm como destino o cuidado com o outro.


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